quarta-feira, 21 de julho de 2010

Luan Santana afirma que não é gay e que seu negócio é mulher



Um boato vem ganhando tanta força quanto o crescimento da fama do jovem cantor sertanejo Luan Santana: o de que ele é gay. A onda tomou vulto quando a imagem de um suposto bate-papo entre a estrela da mais nova categoria do estilo -o sertanejo universitário- e um fã identificado como Cião vazou na Internet.

No diálogo, Luan declara que seu interlocutor "é muito bonito" e que o "coração vai na boca". No camarim de uma arena de rodeios na pequena e pacata cidade de Sertãozinho, no interior de São Paulo, prestes a entrar no palco para mais um show diante de milhares de pessoas, Luan Santana faz questão de desmentir os rumores amplificados no mundo virtual: "Não sou gay e gosto é de mulher! Aquilo é uma montagem que alguém fez com uma foto que eu tirei com a câmera do meu laptop e coloquei no meu site", garante o ídolo.

Luan Santana -que se apresenta em solo carioca no dia 1º de agosto, no Citibank Hall- credita a história sobre o suposto homossexualismo ao ciúme alheio, que pode ter origem nos namorados das fãs que perdem a linha em seus shows. "A maldade está em qualquer lugar. É sinal de que estou incomodando", avalia o fenômeno popular, ídolo das adolescentes.


O sucesso de Luan não perturba apenas os namorados raivosos. O resistente público carioca demorou a liberar suas praias para o jovem cantor -que já arrastava multidões Brasil afora- fincar sua bandeira. "Eu não entrava no Rio, acho que pela raiz no samba. A galera curte também o funk da favela, mas a música sertaneja mudou os arranjos e, com uma levada mais pop, estou conseguindo crescer cada vez mais", comemora.


Intimidade no camarim


Há também quem torça o nariz para a onda do sertanejo universitário, dizendo que é uma mistura barata de axé, forró e rock. "Essas pessoas que criticam falam sem pensar. Quem curte sertanejo tem que gostar de ele estar sendo renovado", decreta Luan.


Apesar de desfrutar de fama e cachê polpudo de fazer frente aos maiores nomes da música brasileira (R$ 300 mil), Luan Santana não é daqueles que pedem centenas de toalhas brancas ou comidas exóticas e não sei quantas garrafas de bebidas caríssimas. No camarim de cerca 15 metros quadrados, em Sertãozinho, apenas uma mesa com salgadinhos, frutas, água e refrigerante. "Não preciso de nada além disso", descreve. "Antes do show, junto os integrantes do grupo e fazemos uma oração", conta. Depois de pedir aos céus por uma boa apresentação, Luan faz um breve aquecimento de voz e, munido de seu violão, parte para o palco e encara a multidão.


Fonte: Portal Terra

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